Uau, essa foi bem bolada.

Tebryn não me parece o tipo de reino que teria colônias por ai - principalmente pq isso exige um certo nível de filhadaputagem ao meu ver. Talvez alguns protetorados fossem prometidos a exploradores de terras distantes, quando vier esse periodo de Grandes Navegações em Drakon.

Arkânia sim parece o reino que teria massacrado diversas culturas e imposto sua ideologia perante outros povos de terras distantes - tal qual os dragões fizeram em Cassiopéia.

Bryne, pelo pouquissimo que eu sei do lugar, é tipo uma Inglaterra misturada com o Condado, então acho que eles são "de boa" demais para colonizar alguém - culpa dos metadilios baianos.

Parband eu não sei nada, não posso opinar. Mas por ser pátria de Jubans e Astérios, não me parece incomum que, se eles encontrassem um lugar que estivesse em caos, guerra e piriripororo, eles iriam se colocar no meio do combate local pra "impor ordem no nome de Ahogr" e etc.

Então a disputa colonial ficaria mais entre Parband e Arkânia mesmo. Agora ilhas controladas pela pirataria, como qual já teve na história, acredito que tenha várias ilhas nas costas Tebrynianas aparentemente "desabitadas". Nada impede que elas sejam comandadas por piratas na encolha.

Rapaz, acho bem possível Tebryn ter uma colônias sim. Tipo, eu sei que Tebryn é o "reino good guy", mas também não é pra tanto. Quase todos os países da Europa que podiam ter colônias, tinham colônias.

Não precisa ser loucamente louco, com eles escravizando a população local nem nada, mas acho que ele não veriam problema nenhum em estabelecer assentamentos, cobrar imposto e explorar os recursos locais.

A questão das ilhas vai ser abordada com profundidade no Guia de Marinhagem. O que eu posso adiantar é o seguinte:

Tebryn não tem colôias e a única ilha que é considera territorio Tebryniano oficialmente é a Ilha da Prata, onde fica a Academia Argêntea (que é considerada um Condado e portanto possui um governo próprio, subordinado ao reino). Tecnicamente as outras três grandes ilhas da costa de Tebryn (A Ilha da Velha Árvore, a Ilha do Lagarto e a Ilha do Abutre) são considerados territoórios tebrynianos, mas as tentativas de colonização desses lugares falharam por diversos fatores(novamente, falaremos sobre isso no Guia de Marinhagem). A Ilha do Abutre é totalmente desabitada, mashá ruínas de um antigo império insular ali, além do que restou de um porto antigo que foi abandonado por Tebryn. A Ilha da Velha Árvore é lar de um Círculo Druídico, e embora possua um pequeno porto, não há rotas oficiais de Tebryn passando pela ilha. A Ilha da Solidão é considerada mal assombrada por marinheiros e nenhum capitão de respeito senta pé na ilha. Não se sabe muito à respeito do lugar.

O Arquipélago das Três Irmãs é o reino insular dos Levents, e é um reino independente de Tebryn.

A Ilha do Lagarto, entre o Arquipélago das Três Irmãs e Tebryn, é considerado território independente. Há ruínas de um antigo reino insular na região, e essa ilha talvez tenha sido sua capital, e a ilha possui um antigo porto em funcionamento, mas por ser considerado território independente, rotas navais não passam no lugar, e o tal porto é considerado território pirata. Pouso se sabe sobre a ilha em si devido à falta de exploração oficial por parte de Tebryn - embora os Levents do Arquipélago tenham feito algumas incursões na região e possuam algum conhecimento sobre a ilha.

Londerien possui alguns pequenos portos insulares nas ilhas maiores ao redor de sua grande baia, e outras das ilhas ao redor do reino servem de entrepostos maritmimos independentes mantidos pelos Aesires, Elfos ou Levents.

Arkânia tem duas grandes ilhas em sua costa, que são consideras territórios Arkanitas, embora a situação política da Ilha do Dragão Adormecida seja... Peculiar. Ela é lar, atualmente, de uma grande colônia de Astérios que servem Arkania mas se consideram um território independente. A segunda maior ilha do reino, a Ilha da Caveira, é uma grande prisão fortificada, e pelo que se sabe é mantida por Arkania apenas com esse propósito, e portanto está fora das linhas convencionais de navegação.

Bryne possui algumas ilhotas na sua costa, e a maioria delas é bem explorada e possui colônias de pescadores.

Parband possui apenas uma grande ilha em toda sua costa, e ela não foi amplamente explorada, apenas visitada - o reino é relativamente jovem e possui uma extensão imensa que ainda não foi totalmente explorada à contento.

É importante observar que, embora grandes impérios já tenham existido no Mar do Comércio, a capacidade de navegação dos reinos da região foi severamente reduzida depois da Revoada dos Dragões. Graças à isso, Tebryn, Arkania, Bryne e Londérien praticam apenas navegação de cabotagem atualmente, e possuem frotas extremamente pequenas - seus recursos geralmente são mais voltados à explorar a parte continental de Cassiopéia, que é bastante selvagem e desconhecida até hoje.
Dagothar nem sequer possuiuma frota própria, e não possui qualquer tradição náutica. A maioria das linhas de comércio do Mar do Comércio é mantida pelas frotas de Eishelm, já que os Aesires desenvolveram uma tecnologia de navegação singular, permitindo navegações mais rápidas e eficientes, focando em navios pequenos, rápidos e que não precisam de tanta manutenção. Eles mantém linhas de comércio que vão desde seu reino de origem passando por todos os reinos ao redor do Mar do Comércio e indo até Commos, em Parband, passando por Bryne e Arkania. Graças à isso, eles possuem alguns entrepostos na costa de praticamente todos os reinos de Cassiopéia - exceto no Arquipélago das TRês Irmãs, já que os Levents colonizaram todas as ilhas da região por ar antes da chegada das linhas nauticas até o reino. Estes entrepostos, no entanto, são considerados territórtios independentes e não estão sob a jurisdição direta de Eishelm. Eles não são considerados colônias, embora a grande maioria deles seja governada por Aesires.

Mas Arkania não teria uma Certa Vantagem em explorar novos territorios por simplesmente draganos, e dragoes poderem voar e fazer patrulhas alem mar ? aliais se todos foram prejudicados pela revoada draconica então não seria arkania o pais mais adiantado ?

Acho que uma das suas perguntas pode ter respondido a outra. A parada é que os dragões possuem diversas vantagens físicas, então não acho exagero pensar que os humanos e outras raças precisaram compensar isso de alguma forma para poderem retomar as suas terras.

Somado a isso, tem o fato de que Tebryn viveu um periodo de paz até que bem longo, onde a nação teve toda a liberdade do mundo para crescer. Sem falar que países isolacionistas e com pouca liberdade tendem a não se desenvolver tão rápido quanto países que encorajam a troca cultural e o livre mercado.

Perceba que Arkania foi fundada depois da Revoada, e quando ainda era uma região de cidades-estados, Tebryn já dava passos em direção à uma união formal. Quando Arknania se tornou um reino de fato, e começou à explorar suas fronteiras com o intuito de expandir, se encontrou em uma situação difícil por questões geográficas e militares: sua região é montanhosa e contida em uma estreita área entre as Montanhas do Céu Vermelho e o oceano. Seu solo pobre dificulta a agricultura e portanto manter tropas numerosas é difícil. Além disso, não há realmente muitos dragões verdadeiros em Arkania - dos que fundaram o reino original, apenas 3 ainda estão vivos. E obviamente eles prezam por sua vida devido justamente à perda dos outros dragões afiliados à Arkan - que, alias, deixou um imenso vácuo de poder quando sumiu séculos atrás. Militarmente eles estão em uma situação complexa por não serem capazes de expandir para o leste devido à poderosa feiticeira Tantrina, regente de Bryne, que muitos assumem que seja o avatar de uma divindade devido à sua longevidade e amplidão de poder. A maioria das tentativas de expansão portanto tem sido para oeste, onde o reino faz fronteira com Tebryn. Essa fronteira, alias, já foi alterada diversas vezes nos últimos 500 anos, devido à essas escaramuças, e há uma grande região entre os dois reinos que não pode ser considerada nem de um reino nem de outro. Os esforços do reino tem sido na direção norte, através das Montanhas do Céu Vermelho, em direção das Terras Secas. Mas além de precisarem vencer quilômetros de cordilheiras para chegar à região, eles estão se dirigindo para uma área mais pobre em recursos naturais do que as terras do próprio reino, então essa é uma expansão levada por pura falta de opção e não realmente no intuito de atingir uma área mais rica.
Há rumores de Arkania estar tentando uma expansão oceânica, mas há poucas informações do que há além do Oceano, e até onde se sabe os continentes ao sul estão em guerra atualmente, e Arkania seria uma potencia nova entrando em uma luta já estabelecida, certamente tendo severa desvantagem.
Sim, Draganos e Dracomantes são uma vantagem tática considerável, mas Tebryn conta com cavaleiros Grifões, Levents e Faens ao seu lado, que atuam tanto como batedores eficientes quanto como guerreiros poderosos. O ar não é domínio supremo dos Draconianos - e eles são pouco numerosos.

Pisa no freio um pouquinho Domênico.

Cavaleiros Grifões? Onde? Quando? Tem no Guia de Tebryn e eu passei batido, ou vai ser apresentado num guia futuro? Independente da opção, eu quero ser um agora.

Hehe Eu tive a mesma reação quando ele falou sobre montarias mágicas em uma postagem ou foi no whatsapp. No geral, é muito mais comum do que eu esperava, assim como o quão presente e acessível é a magia. 😂

Os Grifões não tão no Guia de Tebryn...? o___Ô

E eu fui olhar e realmente não estão! Como eu esqueci de adicionar os grifões?!?

Errata, Errata, Errata

Agora eu tô realmente curioso. Aliás, Domenico, em outro momento tu podia me ceder algumas informações sobre Bryne (obviamente as que já foram reveladas por aí, não as que estão por vir)

Então, não se tem muita informações sobre Bryne e eu posso te passar o resumo de tudo que já saiu em materiais oficiais e revistas Dragon Cave.

Um guia sobre o reino está sendo desenvolvido aos poucos por este que vos fala, mas como eu tava com alguns problemas pessoais eu tinha "largado de mão" mas estou voltando aos poucos a rascunhar ideias para consultar o Portador Domênico sobre a viabilidade delas.