Quando um jogador em minha mesa diz que quer tentar "acertar uma veia", "deixa-lo lerdo com um golpe no joelho", ou "surpreende-lo jogando cerveja em sua cara" eu deixo ele fazer (mesmo que não tenha Corte Arterial, Ataque Aleijador ou Truque Sujo), mas eu digo é considerado uma ataque de alvo especefico (+4 de Dificuldade) e que o efeito não será tão poderoso quanto o da habilidade.
Minha pergunta é: daria pra fazer isso com magias também? Do mesmo jeito que existem manobras que não são cobertas pelas Habilidade, existem efeitos mágicos que os jogadores querem replicar e não estão na lista de Feiticeiro/Sacerdote. Eu poderia permitir uma rolagem com alta dificuldade ou custo de mana (assumindo que ele tem Conhecimento Arcano/Mistico)?
Não, magias não entram na regra de Alvo Específico.
Você não mira uma Bola de Fogo na cara de um alvo ou uma Lança do Destino no joelho do alvo. Interpretativamente, claro, isso pode ser usado para enriquecer a jogatina (principalmente se for um crítico ou o alvo já estiver morrendo), mas, de forma mecânica não.
Me refiro a ideia de que, se o personagem possui Conhecimento Arcano/Místico, talvez ele possa fazer um teste para ver se ele consegue improvisar uma runa/selo que replique um efeito sobrenatural de uma magia que ele não possua (obviamente o efeito seria mais fraco ou caótico, e a dificuldade ou custo de mana maior).
Eu diria que não. Dentro do sistema, se um Conjurador puder "improvisar" magias dessa forma o Mestre provavelmente vai perder o controle e se ver em discussões infindáveis sobre o "a flexibilidade das magias" que vão durar horas e serão desgastantes. O personagem pode usar os efeitos das Magias existentes de modo criativo, mas adaptar estes efeitos será um desfavor para o Mestre, acredite.
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