Excelente, se pelo menos meus jogadores usassem seus poderes para o bem e não para os combos...
XD

1) Essencial.

2) Complicado. Esse tipo de coisa afeta bastante o jogo (Ex: se o player for um criminoso procurado ou filho do rei). Acho até desnecessário, já que o mestre pode só deduzir a popularidade do jogador pela backstory mesmo.

3) Importante.

4) Acho que um único defeito já basta.

5) Em livros, animes, etc, saber que um personagem possui um hobbie ou interesse já me faz me importar com ele muito mais.

6) Acho que só uma já dava.

7) Why? Nem todo mundo tem essas neuras.

8) Válido.

Você é mais) As famigeradas 16 personalidade! Apesar de não terem base cientifica, acho que são perfeitas na hora de organizar um personagem fictício - melhor até que as Big Five.

Eu adicionaria algumas perguntas a mais: O que você fazia antes? Do que/De quem você sente mais falta de ter deixado para trás?
Talvez uma parada estilo Ideal e Vínculo de Dnd... Who knows?

Popularidade: Cara, isso é verdade. Tenho que procurar uma forma melhor de estabelecer uma popularidade regional/mundial ainda (o bg pode ajudar a fazer isso). Geralmente, pra saber se tem algum conhecido num lugar novo, faço uns testes de popularidade para os personagens (2d6 + popularidade) e ela aumenta conforme o personagem vai ficando famoso pelo mundo.

Defeitos e Qualidades: Toda pessoa, se for olhar bem, deve ter no mínimo uns 7 de cada. O mestre pode ajustar isso livremente se ele quiser, mas acredito que dois seja o número ideal para isso.

Sobre coisas que tiram do sério: Na boa, nem que seja uma gastura ou um incômodo quando alguém te interrompe, todo mundo tem alguma coisa que irrita.

Sobre sugestões: Coloquei a pergunta 9 e 10, e elas ajudam o personagem a ter algum vínculo com o mundo do jogo. Quero criar uma pergunta sobre ideais mas ainda não sei qual vai ser exatamente.

Eu uso a regra do "Eu conheço um cara...".
A sua Vontade ou Inteligência define quantas vezes na campanha você pode dizer "Eu conheço um cara...", invocando assim um NPC que pode te ajudar com uma situação específica.

Achei muito bom , acho q devia emcrememtar

Quais são seus planos para o futuro / seu objetivo

Oq te motiva

De onde vc veio

E oq é o mais importante pra vc

Algo que eu não obrigo meus jogadores a terem, mas que eu gosto de colocar nos meus personagens. São defeitos físicos e emocionais.

Por exemplo, o personagem que estou montando agora é um anão que teve um olho arruinado durante uma sessão de tortura no passado. Oque faz com que ele seja bem sem noção de espaço, por isso ele usa um mangual como arma. Pois na cabeça dele é só sair girando que você resolve qualquer problema. Caso o mestre queira usar isso contra eu mesmo, tudo bem. Todos temos nossos defeitos e passar isso para personagens na minha opinião os faz mais memoráveis.

Esse mesmo anão tem um horror a águas profundas, pois tem um medo absurdo de afogamentos. Devido a ter sido torturado também sendo "Afogado" em barris cheios d'água. Gosto de criar o medo mas não a toa, normalmente sentimentos medo por algum motivos especifico ou trauma (Claro que existem exceções mas acho que você sacaram a ideia).

Enfim, espero ser de alguma ajuda a quem ler isso. Valeu falou :D

Dicas novas: Denúncia e traço dominante

Denúncia - Um jogador pode dedurar o outro por não seguir a personalidade do personagem. Ao dedurar corretamente, ele ganha meio xp. Só use essa regra se seus jogadores gostam de agitar as coisas e levam interpretação a sério.

Traço dominante - Ao responder as perguntas do "Você é mais", você deve escolher um dos traços para ser seu dominante. Um traço dominante faz apenas uma coisa: Ofusca o oposto dele. Ou seja, se você criou um ladrão extremamente individualista, seu traço dominante será a introversão, e ele sempre vai se negar ajudar os outros se não receber nada em troca, o que pode gerar conflitos interessantes, se o mestre souber usar a personalidade dos aventureiros para construir uma boa trama.

Essa sua ideia é ótima, Abrahan

Pessoalmente acho que as opções a partir da sexta pergunta são muito engessantes.

100% de chance que vai prejudicar o jogador ou o jogador vai prejudicar o grupo em alguma situação, e se a mesa não for entre um grupo de velhos amigos as pessoas não vão gostar.

Bom, se definir é se limitar, então não duvido que elas sejam.

Gostei, parabéns pela iniciativa estou usando suas perguntas na minha nova campanha!

Opa Talon, que maneiro! Por favor dê um feedback aqui depois, se puder

No geral, a mesa curtiu, alguns mais resistentes que outros, mano geral gostaram.
Estou usando o sistema de punição em xp para aqueles que não seguirem o que responderam.
Quando eu puder eu atualizarei o feedback.

Rapaz, não sou muito fã dessa ideia de punir a galera por não "interpretar". Acho que faz mais sentido conceder pontos adicionais por seguirem a proposta inicial, assim você recompensa a galera que for fiel, mas também não pune pessoas como eu - que precisam jogar pelo menos umas três sessões com o personagem antes de decidir que personalidade combina melhor com ele.

Tipo, esse é o exato motivo de porque eu sempre faço meus personagens serem Neutro Neutro quando jogando D&D, pra não ter que ouvir um "Aí, mas na sua ficha diz que bla bla bla". Quando perguntam alinhamento, a resposta é sempre "Neutro, até que se prove o contrário". Quando perguntam personalidade "Igual a minha, até que as diferenças surjam". Quando perguntam a backstory "Ela é o que acontecer do nível 1 ao nível 3".
XD kkkkkkkk

No caso de mesas com jogadores principiantes, ou até mesmo com jogadores veteranos porem indecisos com os personagens como o seu caso, concordo com você. Mas na minha mesa a galera tem um sério problema de ter aquela famigerada "influência de jogador" no personagem, seja forçando situação ou forçando cenas ou falas que fogem da propostas dos personagens só pra se favorecer . Portanto eu instrui meus jogadores um mês antes do início da campanha, para que esse tipo de problema não aconteça e estou usando as respostas deles simplesmente como base pra saber se determinada fala ou ação condiz com o personagem ou não. Em palavras mais chulas: Eu tenho jogadores veiacos na mesa, e essas perguntas tão servindo de coleira pra eles kkkkkkkkk

Olha, eu acho essencial que um bom jogador saiba quem é seu personagem, afinal de contas é um jogo de interpretação, e se ele não tem personalidade definida como vai interpretar? Entendo que um personagem naturalmente vá se mostrando com o tempo, mas ter uma personalidade desde o início tem me ajudado nas minhas mesas, melhora muito a qualidade das cenas

E quanto a questão de tirar XP, sei que isso pode parecer "radical" de primeira, mas a realidade é que depois de três ou quatro sessões todos os jogadores já entenderam como interpretar os personagens que eles criaram, e a partir daí todo mundo lucra com o aumento da qualidade da mesa.

É tudo uma questão de como você desenvolveu essa personalidade. Existem pessoas que preferem definir tudo previamente, mas também existem pessoas como eu - que preferem ir testando o que funciona melhor para o personagem na prática. Acredito que ambas as maneiras sejam validas. Até porque, no meu caso, mesmo quando tentando usar a primeira maneira, eu acabo usando a segunda. Já aconteceu de eu definir a personalidade do personagem, mas depois perceber que uma outra versão funcionava melhor e gerava mais diversão no meio da sessão - o que me fez mudar o plano original.

Sobre o negócio de tirar XP. Novamente, não vejo o porquê de você só não transformar essa penalidade em um bônus. Os resultados são os mesmos, a diferença é que você não vai fazer os nego que tão lá pelo G de RPG se estressarem. Ao invés do Mind Set da galera ser "Putz, tenho que prestar atenção na interpretação pra não perder XP. Queria upar logo, mas esse mestre é complicado" ele vai ser "Vou tentar prestar mais atenção na interpretação. Queria upa logo e o mestre vai me dar um bônus se eu mandar bem".

É que nem quando fizeram aquela mecânica de sono no World of Warcraft, onde ficar muito tempo sem dormir fazia o teu personagem ganhar uma penalidade no ganho de XP. A internet foi a loucura reclamando dessa "tirania". Aí a Blizzard mudou a mecânica para uma em que dormir te dava um bônus de XP temporário. Ninguém mais reclamou XD kkkkkkk

Sentoki eu entendo perfeitamente seu ponto de vista, no case de jogadores envolvidos e "honestos". Mas, infelizmente na minha mesa, possuo alguns jogadores que não se encaixam nesse perfil. A penalidade do XP vai justamente para aquele que faz questão de interpretar algo que está fora do personagem, apenas para benefício próprio.
Ex: Um Sacerdote de Hadorn que não é materialista, querer lootear desesperadamente os corpos de seus inimigos, sem prestar os devidos respeitos.

Um Paladino com código da cortesia negar fazer uma caridade apenas para manter suas moedas em seu bolso.

Um guerreiro enteder tudo sobre espíritos quando vê o xamã do grupo usar Contato com Espíritos sendo que no background dele ele diz ser cético e incrédulo.

Acredite, esse tipo de coisa acontece. Expus aqui exemplos extremos para entenderem o que quero dizer, porém isso ocorre de maneira mais sutil. A famigerada influência de jogador deve ser punida ao meu ver.

(PS: ESTOU FALANDO ISSO EM CASO DE JOGADORES VETERANOS.)

Compreendo. Assim, ainda acho que nesses casos vale mais a pena ser mais direto e só confrontar o jogador mesmo. Mas sei que existem pessoas que são "escorregadias" e que conseguem pintar mestre de "chato" se der um piu sobre eles. Nesse caso, manda bala - acho que a tua situação mais do que justifica.

"Escorregadios". Não existe termo melhor para representar meus jogadores ahsuasuahaushush.