Eu já vou me desculpar no começo pois acho o sistema muito bom e minha comparação é só por dúvida. . . . As classes são bem trabalhadas porém quando tá lendo as habilidades e certas coisas não são extremamente como estamos acostumados , parece q tá faltando algo se vcs me entende . . . 1- o ladino não tem nenhum bônus de dano em ataque furtivos , igual há em outros jogos ? . 2 - o paladino não pode usar a habilidade grito de guerra para inspira os seus aliados ? . 3 pq paladino não tem poderes divinos como a maioria ? . 4- os conjuradores pressizao fazer dois tetes ? (Ex: um teste pra conjurar bola de fogo e outro pra acertar ) . 5 as armas dos deuses ficam flutuando e ataca sozinha quando o usuário manda ou ele tem q gastar uma ação ? . 6- se não na 4 como sabemos se acertou ou não , tipo o alvo q vai ter q rolar agilidade pra escapar ?
Okay, relaxa. Dúvidas são comuns. Vou tentar responder o que eu souber.
1 - O ladino realmente não tem nenhum bônus de dano quando furtivo, mas possui uma Habilidade chamada Explorar Surpresa, que permite que você cause o Dobro de Dano quando ataca alguém Desprevenido à você (ou seja, se estiver furtivo e atacar alguém, pode causar o Dobro de Dano com essa Habilidade).
2 - Cara, eu realmente não entendi essa dúvida, porquê se você se refere à Habilidade Grito de Guerra, o Paladino têm ela e várias outras que justamente dão vantagens aos aliados.
3 - Acho que o Domenico (ilustrador e co-autor do sistema) já falou sobre isso em alguma postagem ou Podcast, mas veja bem. O Paladino não tem poderes divinos porque as classes Mighty Blade tem como base referências históricas, não outros sistemas (bom, não sempre) e os verdadeiros Paladinos de antigamente não eram nenhum tipo de cavaleiros santos, eram apenas heróis cavalheirescos que vagavam demonstrando bravura e lutando pela lei e pela ordem. Caso tu queira fazer algo mais "cavaleiro sagrado", pode fazer um Paladino com o Caminho de Cruzado, que segue bem essa idéia.
4 - Não, os conjuradores não precisam fazer dois testes. Basta fazer um teste de Inteligência ou de Vontade com dificuldade igual a descrita na magia que ele queira usar. Se passar, a magia causa todos os efeitos descritos nela.
5 - Quando você invoca a arma dos Deuses, ela fica em sua mão (na descrição da Magia diz que ela some se você soltar ela) e os ataques com ela funcionam como qualquer outro ataque normal, apenas considere que a arma é a descrita no Dogma em questão.
6 - Cara, cada inimigo possui um número que representa sua defesa. Caso a rolagem de ataque alcance ou ultrapasse esse número, o ataque acertou e não há teste a ser rolado para escapar.
Amigo, algumas dessas dúvidas estão respondidas no próprio Guia Básico. Talvez você seja novo e não tenha lido o livro com atenção, mas dá uma olhada lá que tu vai ver quase tudo que eu disse.
Vou só complementar com a minha visão porque o Plucky respondeu muito bem.
1: O ladino não é um combatente e sim um especialista, ele deve ser bom em entrar e sair dos lugares, abrir coisas, desarmar armadilhas, passar sem chamar atenção. Sua vantagem está na quantidade de dados que consegue rolar, aumentando sua chance de acerto e diminuindo drasticamente a chance de falha crítica. Dano é pra combatente, o ladino no máximo explora um pouco o descuido alheio e só, não é função dele bater, ele deve deixar isso pros "escudos de carne" enquanto se esgueira pelo cenário.
2: Também não entendi. Paladino tem a habilidade e a função dela é justamente beneficiar os aliados. Qual o problema aqui?
3: No MB paladinos não são abençoados pelas divindades, podem ser devotos mas seus poderes vem de suas convicções e não dos deuses. Enquanto eles seguirem o que acreditam eles tem os benefícios dos códigos adquiridos e é essa a fonte de seus poderes "sobrenaturais".
4: Não, só a conjuração. O guerreiro faz dois testes pra acertar um inimigo? Um pra segurar a arma e outro pra bater? Não tem lógica precisar de dois testes, só atrasaria o jogo e enfraqueceria ainda mais os conjuradores.
5: Assim como dito pelo Plucky, se tu soltar ela some (tá na descrição da habilidade). Tu usa como uma arma comum.
6: No caso de magias, tu olha na magia que tu tá tentando conjurar que tem lá bem descritinho uma coisa chamada "DIFICULDADE" e ao invés de confrontar a defesa inimiga, pra conjurar tu tem que passar a dificuldade da própria magia. Passou, acertou. Simples e direto assim como não dá pra (normalmente) evitar uma machadada no gogó.
So acho que essa ideia de combatente é especialista deveria ter sido colocada dentro do sistema com mais clareza, acho que as pessoas vão acabar comparando sistema com outros, acaba tendo um visão meio errada das coisas!
AndrO, na real a idéia tá colocada com bastante clareza, só não tem um capítulo escrito "Combatentes", outro escrito "Conjuradores" e por fim um escrito "Especialistas", com as suas respectivas classes, nem tá estampado com um farol ao lado do nome da Classe, mas basicamente, Combatentes tem como Habilidade Automática Mestre de Armas 1, que os beneficia em dano, Conjuradores possuem alguma Habilidade que permita que eles leiam escritas mágicas e conjurem magia enquanto os especialistas possuem alguma Habilidade que o beneficiem em algum tipo de rolagem. Provavelmente a excessão é apenas o Xamã, que diferente dos outros especialistas, não recebe bônus em sua Agilidade ou sua Inteligência, mas mesmo ele ainda recebe bônus mas rolagens de Iniciativa e, caso medite, em uma série de outras coisas.
Um erro muito comum de mestres/jogadores que vêm de outros sistemas e conheceram o Mighty Blade recentemente, é achar que ele é baseado ou se remete a outros sistemas de RPG de mesa e isso está longe de ser verdade. Infelizmente, já testemunhei alguns casos de preconceito ao sistema aqui na minha terra aonde alguns diziam "Esse sistema é simples demais", "Não tem Bárbaro, Ladino não da dano, não tem Smite, não quero" ou "Nossa só d6? Não se rola dano? Que isso...". O problema é que nenhum deles percebe que isso tudo é exatamente o que faz o MB ser único, dinâmico e incrivelmente divertido se desfrutado corretamente!
Então pra vocês que estão vindo de outros sistemas e conhecendo o Mighty Blade apenas por esses dias, eu convido vocês a olharem o sistema com outros olhos, para vocês perceberem o quão único e divertido esse sistema é (E EU NEM MENCIONEI A POSSIBILIDADE DE COMBOS INSANOS EM FICHAS, UM PRATO CHEIO PARA POWERPLAYERS).
@Plucky eu concordo com vc, mas uma pessoa que sai de um outro sistema e cai de paraquedas no MB não vai ter toda essa facilidade de entender isso tão claramente, vide esse post por exemplo!
Eu mesmo criei um post falando que o ladino era fraco, ate que o Juban e outros me explicaram o que de fato os ladinos são no MB a partir dali eu comecei e entender o conceito por traz
@Talon, exatamente, cara! O complicado é os caras estarem habituados à outros sistemas e acharem que todo jogo precisará ser baseado naquele que ele gosta porque não se permite desfrutar outras idéias. Acham que todo Ladino precisa seguir a premissa de assassino furtivo que consegue até mesmo sumir na frente do inimigo e por aí vai. O que eu mais gosto do Mighty Blade é a liberdade criativa que ele dá e a possibilidade de combos diversos.
@AndrO a treta é não fazer o que o Talon disse. Se olhar o Mighty Blade com outros olhos vai ver que na verdade o Ladino é muito bom e versátil, porquê consegue invadir locais (arrombando fechaduras, andando em silêncio e de várias outras formas), consegue inclusive dar muito dano se você combar para isso e em interações sociais consegue ser quase invencível (ainda mais com Mestre Especialista).
Zona de Conforto e Mente Fechada.
As pessoas sempre vão comparar com o D&D porque ele é o mais famoso, mas é só isso mesmo.
d20 é ruim e o sistema não condiz com muitas das fontes históricas nas quais se baseou para criar classes, raças ou monstros.
O MB tem feito essa "reparação" e se diferenciado ainda mais de outros sistemas, retirando classes clássicas e a chance de mestiços, mas ainda assim, tem n atrativos como dito aqui: Simplicidade, dinamismo e facilidade a seu conteúdo.
É válido comparar sistemas? Claro, desde que tu não use sempre o mesmo sistema (ruim) como norte pra todos os outros - mesmo de temáticas diferentes.
Eu gosto de ler um sistema como se eu nunca tivesse lido outro, tentar pegar sua ideia e aí sim comparar com o conhecimento que já tinha.
Caras valeu pela explicação , novamente eu peço desculpas , pois não era minha intenção comparar ou falar q o sistema é ruim , era apenas tirar dúvidas pra mim poder aproveitar o máximo do sistema q na minha opinião é muito top .
Opa opa opa!
O D20 não é ruim nem de longe, além de que um sistema pode muito bem só não ter como foco a acurácia histórica - ou até mesmo escolher onde ou não usa-la, desde que em pro de fornecer a melhor experiência possível.
Outra coisa é que o MB não completamente acurado, mas nem de longe. Ele até que é bastante quando se refere as classes, mas eu diria que as armas e armaduras não são tudo isso não - está claro que certas decisões sobre elas foram feitas com a familiaridade/intuitividade em mente, o que não é um ponto negativo.
AD&D era terrível, usando sistemas diferentes para lidar cada situação (Ex: d20 pra ataques e d100 para perícias).
A 3.5 decidiu usar d20 pra tudo, mas introduziram as listas infinitas de perícias e o sistema de colocar quantos pontos quiser em cada uma (complicando as coisas tanto quanto), além das infinitas arvores de talentos com diversos requisitos e possíveis combos quebrados que só encorajavam o power play.
A 5E melhorou ainda mais, quando fizeram talentos serem opcionais (além de acabar com o conceito de arvore de talentos), quando reduziram bastante o numero de perícias e padronizaram os bônus (além de deixaram mais interpretativo, com o livro dizendo que não tem problema o mestre pedir para uma perícia ser realizada utilizando outro bônus de atributo e etc...), além do sistema de Vantagem e Desvantagem (acabando com aqueles infinitos bônus de +2 que vinham um de cada canto ficha, somando pra um +43 que levava eras para ser calculado durante o combate).
O único problema grande que ainda vejo no D&D é o jeito que as classes e raças são feitas. Elas não são padronizadas, com algumas raças possuindo mais Atributos do que outras porém habilidades mais fracas e algumas classes sendo mais ou menos fortes em comparação a outras dependendo do nível.
No MB toda classe e raça possui o mesmo número de Habilidades, assim como o mesmo número de atributos (pelo menos na maioria das vezes). Isso torna o aprendizado muito mais fácil, já que quem aprendeu a usar um Conjurado no MB, aprendeu todos e por aí vai.
Porém isso não é culpa do D20, mas sim do D&D. Pathfinder 2E por exemplo, resolveu esse problema (criou outros também, mas são irrelevante agora) fazendo algo bem similar ao MB: cada classe e raça possui Talentos (o mesmo que Habilidades) dos quais o jogador pode escolher um certo número (tem até uma lista Talen... Quer dizer, Habilidades Gerais, que nem no MB).
O que eu tô tentando dizer é que: Sim, D&D tem problemas. Até aí MB também. E apesar de eu ainda acreditar que, por mais que existam coisas que D&D faz melhor, MB é um melhor sistema, o D20 em si não é inferior ao 2d6 - não absolutamente.
Ansioso pela resposta do @Juban tramontina.
Já dei minha opinião e ele a dele, o que já fugiu da dúvida original. Ele falou o que pensa e isso não muda minha visão de que o dado d20 é ruim (assim como qualquer mecânica que só use um dado, se fossem dois d20 eu acharia menos pior, porém bizarro) e eu não quero mudar a opinião dele.
Eu também tava ansioso (já que gosto de discutir), mas concordo com o Juban que talvez esse não seja o lugar pra isso.
A questão é que não existe discussão. Você tem a sua e eu tenho a minha opinião. Eu não quero mudar a sua e tu não vai mudar a minha. Não vejo um porque pra isso ser debatido.
Eu não sei você, mas eu gosto de discutir pra aprender.
Não, não quero mudar a sua opinião. Mas colocar minhas ideias em choque com as suas pode acabar me ensinando alguma coisa, seja por perceber que estou parcial/completamente errado ou simplesmente por tentar compreender (mesmo que ainda discordando) o seu ponto de vista.
É um exercício mental do qual eu gosto bastante, no final de toda discussão sinto que me tornei 1% mais inteligente.
Pra falar verdade, essa ideia de discussões onde "há de haver um vencedor" (como a maioria dos debates) é algo que eu considero extremamente improdutivo.
É só perguntar para alguém que debate profissionalmente e vão te dizer "Eu não concordo com metade do que eu tô falando lá e mesmo se você me provasse por A + B que eu estou errado, eu iria usar todos os truques na minha manga antes de admitir a derrota. Por quê? Porque em um debate não importa chegar a um consenso ou descobrir a verdade, o que importa é fazer o seu oponente PARECER estupido para quem está assistindo."
Felizmente não sou fã de debates, sou fã de bate-papo.
Sensatez atrás de sensatez.
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