O que exatamente você acha mais complexo na 3E?

Acredito que nesse caso não haja certo ou errado, apenas uma questão de gosto e de objetivo.
Se o objetivo é o mais simples possível para introduzir o pessoal para MB (Ou rpg em geral) um sistema mais simples e com um livro menor (A quantidade de páginas em comparação da 2.5 e a 3.4 é beem diferente) seria ideal mesmo, eu mostrei o Mighty Blade pros meus amigos e da primeira reação foi "Eu vou ter que ler o livro?", então eu apresentei o C4 e nem mostrei o livro, só expliquei, ficaram bem mais interessados, na época não sabia q tinha a versão 2.5 disponível ainda.
Já o pessoal q você disse q "perdeu" por que preferiam o 3.4 é apenas uma questão de compatibilidade, sem certo ou errado.
Você pode se aventurar a mostrar no 3.4 se quiser "recuperar" os jogadores perdidos, talvez se surpreenda e goste da experiência, mas se não curtir, de boa, eles acham outro Mestre, ou jogam sem Mestre, ou um deles virá Mestre! Tantas alternativa.
É uma situação onde ninguém precisa mudar, só se adaptar ao que lhes for melhor me mais divertido, afinal o RPG pra se divertir.

Cof cof adak cof cof

Tá, eu tava esperando uma definição mais clara dos seus argumentos (pra eu poder derruba-los um de cada vez), mas acho melhor fazer meu ponto primeiro.

Criar um personagem na MB2.5 requer:
1) Escolher uma raça, anotar os atributos e habilidade automática.
2) Escolher uma classe, anotar os atributos e escolher 3 habilidade.

Criar um personahem na MB3 reque:
1) Escolher uma raça, anotar os atributos e habilidade automática.
2) Escolher uma classe, anotar os atributos e habilidade automática, escolher 3 habilidade.

Viu a diferença? Nem eu, é a merma coisa.
"Ah, mais tem Habilidade de Raça, Habilidade Geral, Antecedente, Caminho, etc..."
Tudo verdade, o gênio só esqueceu que tudo isso aí é... *soem os tambores* OPCIONAL!

"Tá, mas e as defesas? Tem 3 defesas! Meu cérebro só aguenta uma!"
Primeiro que se tu aguenta 151 pokémons, tu aguenta 3 defesas. Segundo que, novamente, é a mesma coisa. Na MB2.5 você calculava Defesa com o atributo mais alto entre For e Agi. Na MB3 você calcula duas defesas, uma com For e uma com Agi, mas você só vai usar a mais alta mesmo, então dane-se.

Sem falar que a MB2.5 é cheia de habilidade sem noção, além de coisas que você não pode fazer se não possuir uma habilidade específica. Como não tem uma lista dessas coisa, você precisa manualmente olhar todas as habilidades que te permitem fazer coisa, pra saber em quais você é Inapto. A MB3 deixa a Inaptidão a cargo do mestre e do jogador, de maneira interpretativa. Com um simples "Faria sentido teu personagem saber fazer isso? Sem sim, rola normal. Se não, faz como Inapto". Não tem como ficar mais simples que isso!

Outra coisa é a porcaria do Patrulheiro da 2.5. Pelamor, que classe miserável. Fizeram ela pensando somente no esteriótipo do ranger com arco e flecha. Todos as habilidades especificam que o seu personagem precisa estar utilizando um arco, então fazer um patrulheiro que use bestas, fundas ou armas de arremesso é completamente impossível. Na verdade, fazer QUALQUER personagem que utilize armas de distância que não sejam arcos é inviável, já que não existe nenhuma classe com Hab para essas armas.

Outra parada é que não tem explicação nenhuma pra como o Guerreiro, Espachim e Patrulheiro soltam aqueles ataques elementais. Não faz sentido algum com o cenário, fica parecendo um MMO RPG.

E antes que você me diga "Ah, mas na minha mesa a gente ignora regra X, usa regra Y e bla bla bla". Isso não é argumento! Porque se for assim, tu pode só fazer a mesmissema coisa com a 3 edição. Putz, tu pode fazer a mesmissema coisa com D&D até onde eu sei.

Enfim, nunca vou entender que diz que "Ah, a MB3 é muito complexa". Na moral, é o mesmo sistema. As mudanças foram minimas. E outra, nem D&D 5e é complexo, então não é MB que vai ser.
Tipo, tu já mestrou alguma aventura da MB3? Na moral, nem uma vezinha?

PS: Putz, até o livro dos monstros é o mesmo. Uso ele cru, sem errata e nem nada, nunca deu problema.

Vamos lá, primeiro de tudo Sentoki... Calma, eu não ofendi sua linhagem nem nada do tipo. É apenas uma opinião.

Você leu quando eu disse que a 3.0 é excelente? Espero que sim. Você leu quando eu disse que minhas mesas normalmente são compostas por novatos? Espero que sim.

Foque na palavra que eu usei "Simplicidade". Quando eu afirmo que 2.5 é mais simples, não significa que 3.0 é ultra mega master blaster complexo, significa apenas que 2.5 é mais simples. Convenhamos, oque é mais fácil você fazer um novato ler. A 2.5 ou a 3.0?

Em momento algum eu disse "Ah, a MB3 é muito complexa" como você afirmou. Concordo plenamente com seus argumentos, apenas na coloque palavras na boca dos outros.

Na minha realidade o 2.5 funciona melhor, isso não significa que seja uma versão melhor do sistema. Faço das palavras de Anabacate as minhas "Acredito que nesse caso não haja certo ou errado, apenas uma questão de gosto e de objetivo."

Vamos lá, eu tava dando um tempo pra ver o que a galera ia comentar e já vi que os ânimos estão exaltados. (derrubar argumentos um por um? isso aqui é uma conversa ou debate político?)

Sim, a versão 2.5 é mais simplista. Melhor ou Pior é opinião de cada um e usar uma versão a outra é, além de gosto, conveniência.

Justamente, @Abrahan, um novato preferiria a 2.5 porquê, caso ele queira ler - o que vejo muita gente se negar, mesmo querendo aprender - ele vai preferir um livro de 56 páginas do um que tenha 178. E sim, eu sei que ele não precisa ler tudo, mas um novato olha o tamanho do livro e se intimida - principalmente se ele já não estiver animado com a ideia de precisar ler um ou mais livros pra jogar.

Pessoalmente eu ainda gosto muito da 2.5, foi a versão que conheci do MB quando me foi apresentado o sistema e, mesmo com a evolução que o sistema teve, nutro um bom sentimento por ela.

A versão atual do MB tem muitas vantagens sobre a antiga, de fato, principalmente o fato de regras e habilidades terem sido revisadas e estarem mais equilibradas e/ou fazerem mais sentido. A 2.5 era bem mais enxuta e deixava na mão do mestre para resolver situações não descritas, o bom senso tinha de ser aplicado ou, caso a situação pudesse esperar, ele vinha aqui no fórum pedindo ajuda.

Como prato de entrada, eu apresentaria o 2.5 - mais direto e prático, melhor pra jogador com preguiça de ler. Caso eles tenham mais interesse ou queiram algo mais encorpado, passo pra versão mais encorpada.

No fim das contas, o que importa é jogar, não pagar de intelectual ou menosprezar quem joga uma versão diferente da que tu prefere. Isso ai é coisa de fandom de outros sistemas.

Malz aí, principalmente por colocar palavras na sua boca - juro que não foi intencional.
Quando pedi para você esclarecer melhor o que exatamente você queria dizer, era exatamente para evitar isso.
Aí quando respondi, o fiz mais pensando no que eu vejo outras pessoas falarem. Tipo, tava escrevendo mais pra mim do que pra você, talvez isso explique a... "Intensidade" do texto XD
Enfim, estão aí meus argumentos. Espero que dê pra tirar alguma coisa útil deles, independente do tom, mesmo que não mudem sua opinião.

Agora, sobre isso "ele vai preferir um livro de 56 páginas do um que tenha 178".
Depende de como você administra a criação de personagens na sua mesa.
Sim, se você for do tipo de manda o .pdf pro player ou empresta o livro isso faz todo o sentido. Mas temos que lembrar que o número mair de páginas se deve a três coisas: Habilidades Extras de Raça (opcionais), mais opções de Classes e mais regras.
Na minha mesa eu geralmente só pergunto que tipo de personagem os jogadores querem fazer e mando uma lista das classes/raças do lado com uma descrição bem básica - ex: Tailox (homem raposa), Rúnico (guerreiro elemental), Aesir (viking de gelo), etc...
Aí depois que os players me dizem por quais se interessaram, eu só mando eles lerem o lore e mecânicas da raça/classe escolhida (por volta de 6 páginas). Isso quando eu só não mando pra eles uma ficha pronto com as habilidades já tudo escolhida e tal. Depois que ele já jogou e já pegou o "felling" do jogo, é que eu abro pra ele escolher as próprias habilidades.
Tipo, não tô dizendo que meu método é melhor nem nada. Acho até que ele só funciona pra mim porque eu estou disposto a fazer muito do trabalho que normalmente seria do player. Na verdade, se parar pra pensar, eu faço até muito do trabalho de mestre quando jogando. Amigo meu queria mestrar MB nórdico, criei Dogma pra cada deus e fiz um monte de ficha de monstro nórdico, já que eu tenho mais tempo e - acima de tudo - mais saco pra fazer essas coisa.
Sei que muita gente não tem nem tempo e nem paciência, então cada um cada um.