Existe uma divindade ligada a morte? como são seus cultos e quais as regiões mais ativas desse culto e raças costumam participar desses cultos, ou a morte é um terreno neutro sem ter influencia dos deuses ou demonios
Algumas Dragon Caves possuem artigos sobre a cosmologia como um todo. Encontrei algumas referências, sendo algumas apenas tangenciais:
Primeira Fase:
Dragon Cave 1 - Crenças de Drakon
Dragon Cave 3 - A Morte e os Apanhadores de Almas, Cosmologia, Mundo dos Mortos, Inferno
Dragon Cave 5 - Barões Infernais & Demônios
Dragon Cave 8 - Espada, Magia e Fé
Dragon Cave 15 - Dicas: Portais
Segunda Fase:
Dragon Cave 6 - O Poder das Divindades
E na primeira e segunda edições havia um dogma específico da morte:
Dogma: Discípulo da Morte
Habilidade – Suporte
Descrição: Você deve todos os dias de lua cheia sacrificar um animal e não deve nunca mais cortar unhas ou cabelos. Você pode ver e se comunicar com os espíritos dos mortos livremente. Estes espíritos podem contar coisas sobre o passado do local onde ele está. Se em qualquer momento você cortar suas unhas e cabelos, ou esquecer de sacrificar um animal em um dia de lua cheia, você perderá esta habilidade, e nunca mais poderá adquirí-la novamente.
Lembrando que o material da segunda edição (como as Dragon Caves) se encontra desatualizado.
Ainda assim, que eu saiba, não há material especificamente sobre uma divindade da morte. Se não me engano no podcast houve uma discussão a respeito, onde falaram sobre o dogma acima, como também mencionarem que os Orcs adoravam um deus da morte, ou algo similar. Infelizmente não lembro qual edição do podcast para indicar.
Suponho que o tema ainda esteja em aberto, ou no mínimo em revisão. Se não houver alguma menção no Guia do Vilão, esta informação só deve vir a ser publicada no Guia dos Planos.
"Não, a Morte é uma entidade sem seguidores."
Basicamente, é o que eu lembro de ter visto o Domênico responder algumas vezes pra essa pergunta.
"Não, a Morte é uma entidade sem seguidores."
Soa realmente muito bem. Uma resposta (talvez ouvida num bar ou templo):
"Mas... simplesmente viver não é seguir à Morte?"
Seria estranho pensar que a morte não tem seguidores declarados, pois todos já a seguem por simplesmente viverem?
Acho plausível uma interpretação da Tríade Divina (Justiça, Natureza, Vida) como um culto à morte: A Morte é justa, pois é servida à todos, é Natural, pois tudo deve morrer, e é o fim do ciclo da Vida. Dá para, entre outras coisas, justificar um vilão Sacerdote.
Também dá para extrapolar com os Estrigoi sendo vistos como seguidores da morte, ao menos da morte nessa filosofia "ciclo da vida". Já que são dedicados a acabar com criaturas sobrenaturais (muitas das quais mortos-vivos) que violariam a "ordem natural das coisas".
Apenas divagando.
Bem, a morte é uma entidade diferente dos "deuses e demônios". Ela sabe que tudo no fim, por mais que rápido ou demorado que seja, morre/acaba e um dia vai "pertencer" a ela.
O número de devotos seria mais ou menos como o "termômetro divino", quanto mais, mais significa que tu é importante. Mas, o que a Morte ganha com isso? Tudo vai morrer. Saber que 1 ou 1000 pessoas a cultuam é o mesmo que saber que daqui a 1 mês uma mosca que acabou de nascer vai estar morta.
Entende? Não é que, ninguém se devota ao ciclo vida-morte ou à morte e suas diferentes perspectivas religiosas-filosóficas, mas, quando digo que ela não tem seguidores é justamente esse "tanto faz" para ela.
Sim, faz sentido. É uma constante universal "onipresente". Ainda fica a dúvida se realmente existe uma "super-divindade" ou se trata de uma "força cósmica" intrínseca à existência, uma literal Entropia.
No caso da "super-divindade", me lembrou a personagem Morte de Sandman, exceto que a imagem que você me conjurou foi de uma figura decrépida oculta por um manto, numa sala escura e empoeirada. Observando. Esperando.
Não sei se prefiro a morte como entidade abstrata, mas certamente serve como algo alenígena, impossível de realmente compreender ou vencer. É possível apenas apenas aceitar e seguir vivendo. "Faz parte".
Mas, ei, no fim das contas sempre acabam existindo cultistas de Azatoth.
Eu já acho legal nem saber o que a morte é.
Ela não é deus nem demônio, não está acima nem abaixo deles, muito menos no mesmo patamar. Está ali, mas não está. Existe, ninguém nunca viu em seus olhos mas todos hão de sentir seu abraço.
A "morte" como conceito existe e é bem aceita por qualquer sábio. Enquanto divindade, os sábios e estudiosos geralmente se referem à "divindade da morte" como Koth. Mas há muito debate sobre seu "status divino", já que mesmo deuses podem morrer.
Koth simplesmente não confere dádivas aos seus "seguidores", porque, afinal, qualquer coisa que venha à existir eventualmente vai deixar de existir, e portanto tudo no universo é, automaticamente, um "seguidor da morte". Um Lich pode viver dez mil anos, mas eventualmente ele vai morrer, da mesma forma que uma mosca. A Morte é imparcial. Ela não tem preferidos e não precisa de defensores. A Justiça pode acabar. O Caos pode ser ordenado. A Guerra pode deixar de existir. A própria Vida pode cessar por completo no universo. Tudo e todos estão sujeitos à entropia, então ela não beneficia ninguém acima dos outros.
e no caso dos " malditos" aqueles que sofrem por alguma maldição mas ainda continuam vivos a morte ofereçe algum tipo de acolhimento ? de todos os deuses/devas a " morte " é a unica que não interage com o plano mortal? ou ela deixou alguns encinamentos em contra parte a Denalla
Eutánasia pode ser uma solução para se livrar de maldições. Mas na ausência de ressurreição, costuma ser a última opção considerada.
De certa forma a morte permeia todos os planos. Mas, pelo que entendi, não há essa interação "direta" como acontece com outras divindades. A morte é um fenômeno mais do que uma divindade. Qualquer ensinamento que alguém alegue avdindo de um deus da morte, é na verdade uma filosofia mortal. Por mais desiludido que um proclamado "Sacerdote da Morte" esteja.
é realmente tem que estar na mer*a
Koth interage com o plano material. Ele interage com todos os Planos. De fato, ele é a única "coisa" interdimensional - Celestiais e Primordiais podem se fazer sentir nos outros planos, mas eles fazem isso através de agentes, não diretamente.
No mais, o que o Axradh disse é basicamente o funcionamento da morte em Drakon.
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