Não creio que a raça se enquadre bem no cenário de Drakon, mas é um conceito realmente interessante. E estou lendo como "Cógue" ao invés de "Côgue", supondo que o nome veio de "cog".

Considerando a semelhança fisiológica com os humanos, quase tenho a impressão que se modificaram a ponto de distinguir-se numa nova raça.

Quanto as habilidades, Mente Afiada é incrivelmente temática além de prática. E me surgiu uma dúvida se eles seriam capazes de aprender Detectar Magia, por se tratar de uma técnica.

Gostei de Manobras Marciais incentivar outros movimentos de combate causando (explicitamente) algum dano além de apenas efeitos. Ah, e está com "Treino de Combate" ao invés de "Treino Marcial" como requisito. :p

Imagino que tenha reutilizado Proficiência pelo "ou conjurar uma magia" numa raça que é não pode conjurar.

Por um momento achei "Foco Absoluto" fraca demais, até rever o Defesa+2. Yep, isso melhora a situação. Mas talvez ainda valha um teste (mesmo que difíciul) para manter o foco em caso de dano?

Enfim, meu único real quase problema com a raça é a estética. xp

Eu tentei encaixa-la por dizer que ela é muito antiga e que está escondia, mas aceito sugestões de como tornar-la mais prática.

Não vi problema em faze-los semelhantes a humanos porque Aesires e Firas também são semelhantes. Na verdade, até quando pegamos as raças clássicas (elfos, anões e metadílios), vemos que eles não se diferenciam muito de humanos. Tirando as orelhas pontudas e o tamanho, consigo imaginar pessoas possuem traços semelhantes aos de anões, elfos ou metadílios. A diferença principal que a raça possui se dá pela cor dos olhos (que são COMPLETAMENTE negros), pela pele branca e pelas marcas de nascença negras.

Eu nunca vou entender Detectar Magia direito. Ela é uma Técnica, mas tem Dificuldade. Falaram que um personagem sem Conhecimento Arcano não poderia utiliza-la pois não conseguiria ler as runas, mas a habilidade também cita ser capaz de ver auras mágicas no ar. Então podemos concluir que um personagem sem Conhecimento Arcano conseguiria ver auras mágicas, mas não identifica-las e que um Cogue conseguiria identificar runas/selos mas não ver as auras?

É uma habilidade que pretendo utilizar no futuro, logo, não vai ser exclusiva dos Cogues.

Eu pensei nisso, mas já tenho medo dela ser apelona demais. Você literalmente ganha +2 em TUDO, além de ficar Imune a uma quantidade imensa de efeitos e condições.

Enfim, o que te desagradou na estética e como poderia melhora-la?

O problema não é eles serem uma "raça oculta", e sim a parte de desafiar os deuses e não conseguir usar magia por esse motivo. Tenho a impressão que não exatamente encaixa na cosmologia. Talvez na prática eles poderiam ter uma dificuldade natural em canalizar Mana para esse tipo de coisa e a justificativa fosse mitológica? Mecanicamente não vejo problema algum.

Bem, eu sempre assumi que a dificuldade seria mais um teste de concentração do que propriamente uma conjuração. Na prática eu ignoro, e assumo que conjuradores só precisam prestar atenção. Então acho que personagens conseguem Detectar Magia mesmo sem ter Conhecimento Arcana ou Místico, apesar de não necessariamente terem o treinamento para identificar Runas ou Selos... que poderia ser obtido (até certo ponto) aprendendo Arkadis ou Quoratus.

Considerando o contexto talvez fosse estranho ter um Cogue Sacerdote só pelo benefício de meditar para recuperar Mana e Detectar Magia.

Quanto ao Foco Absoluto, o nível de poder dele depende completamente da presença de conjuradores. Já que até Inflamar com custo 0 poderia interrompê-la.

O "quase" problema estético é que "é mais um humano, só que...". Por isso o "quase". Acho que só estava meio azedo quando escrevi a última frase. xp

Eu queria que eles tivessem perdido a magia por algum motivo. Isso contribui para a ideia de uma raça que perdeu algo que valorizava muito, tornando-se apenas uma sombra do que um dia foi. Se tiver alguma ideia de como manter esse tema, sou todo ouvidos.

Não vejo porque eles não poderiam ter usado a magia para tentar sobrepujar os deuses ou se tornar deuses, basta extrapolar as capacidades mágicas que já conhecemos. E mesmo que os deuses de Drakon sejam predominantemente bons, nada impediria uma raça mortal de ser arrogante ou gananciosa o bastante para ir contra eles.