There and back again meus chapas!
Trago a vocês mais uma dúvida sincera, a palta da vez tem a ver com House Roules... As famigeradas "regras da casa" ou "eu sou o mestre e eu decido" KKK'
Vamos lá, eu tenho duas House Rules e que nunca vi outros mestres usarem (Pelo menos entre os quais eu fui jogador em suas mesas).
Número 1: Não contar, nem cobrar a compra de flechas de meus jogadores; Oque acham dessa regra? Talvez torne esses jogadores muito OP's a longo prazo?
Número 2: Não contar, nem cobrar a compra de provisões de meus jogadores; Oque me dizem?
É claro que se um patrulheiro em minha mesa está a 4 horas a fio defendendo uma posição, aonde ele não tem recursos a vontade (Ou qualquer outra situação de combates exageradamente longos). Ele hora ou outra ficará nem flechas, porém em situações "cotidianas" como explorar uma dungeon convencional o qualquer situação do tipo eu evito de contá-las. Ao meu ver torna a coisa toda menos burocrática e posso passaram meu tempo imaginando formas mais insanas de narrar como o infeliz acertou ou errou suas flechas.
Com relação as provisões é o mesmo caso. Caso os jogadores estejam presos em um cerco e não tenham provisões entrando escondidas no local, estejam viajando distâncias equivalentes do Condado a Mordor (Haja perna) sem pausas ou tenham sido feitos prisioneiros de um necromante (Ou qualquer outra situação do tipo). Eles passarão fome.
Gosto de deixar a critério dos jogadores irem ou não atrás de suas comidas, torna mais natural e caso eles esqueçam nós fingimos que eles caçaram um pobre coelhinho (F Pernalonga).
Deixar a critério dos jogadores coletar suas provisões fez com que uma situação atípica acontecesse em uma sessão a algum tempo. O Khajiit/Patrulheiro da mesa decidiu que iria acordar mais cedo que os demais para pescar, falhou miseravelmente em seus testes de pesca e o Anão do grupo acabou pescando mais que ele. Enfim, mais para frente houve uma situação na qual havia um cão de guarda. Oque a maioria dos jogadores faria? "Há mata logo esse bicho" mas brilhantemente ao meu ver eles decidiram atrair o cão faminto com seus peixes defumados. Oque por consequência fez com que este cão os ajudasse na batalha final dessa sessão.
Bom, já me estendi demais neste texto. Deem suas opiniões sobre minhas duas House Rules e compartilhem as suas também. Grato pela atenção de todos :D
Haha, adoro seus posts cara, você tem colaborado bastante com eles de forma a movimentar o fórum - mesmo que sejamos sempre as mesmas pessoas respondendo.
Vamos lá. Já vi usarem ambas as regras, mas eu pessoalmente não gosto.
Sou mais ordeiro nesses casos e, seja como jogador ou antes como narrador, gosto de controlar bem os recursos do grupo: Quando jogo eu sou o cara que fica anotando num caderno tudo que pegamos durante a aventura, pra quem foi tal item, como gastamos as nossas moedas. Assim quando necessário um grande investimento ou alguém tenha dúvidas, eu tenho tudo anotadinho pra ninguém passar ninguém pra trás.
Não vou dizer que nunca joguei sob uma dessas regras - ou narrei - mas dependia muito de com quem eu tava jogando. Se havia confiança mútua, dava pra jogar de forma mais solta, claro, usando bom senso como tu exemplificou com o arqueiro. Só que, eu gosto da tensão que a falta de munição e/ou alimento pode trazer, o grupo muda de postura, passa a pensar melhor nas estratégias ou em como sobreviver com a água acabando, precisando caçar e preparar o que conseguirem pra comer.
Eu tinha um bocado de regras, mas a maioria se resume a o que pode ou não na mesa pra ninguém ficar desconfortável ou me desanimar de narrar. Sobre mecânicas, era mais fácil criar uma alteração conforme uma situação pedisse e ai aplicar em possíveis repetições dela.
Bom saber que meus posts são agradáveis, volta e meia me vem a mente certas questões e o fórum vem sendo uma maneira excelente de dar vida a elas. Normalmente são questões num escopo de RPG num geral e não questões mecânicas de MB, espero que isso não seja um problema.
Sinto que estes posts são como jardins comunitários no qual cada pessoa planta uma mudinha e ajuda a criar canteiros floridos. Enfim, após essa metáfora incrivelmente máscula eu parto.
Também faço isso. Eu só assumo que os jogadores tem recursos o suficiente e que abasteçam entre as aventuras, sem que os players realmente tenham que perder tempo administrando esse tipo de coisa.
Agora, como você falou, se o grupo não tiver parado pra descansar e reabastecer numa cidade a dias e coisas do tipo, eu falo que acabaram as provisões e as flechas - coisa que o Patrulheiro consegue resolver até que rapidinho com Arqueria e Sabedoria Selvagem.
Acho que não presto atenção nessas coisas porque não é o tipo de aventura que mestro. Sobrevivência não é o foco, mas sim as aventuras e combates épicos.
Se um dia eu mestrar uma parada mais grimdark, quem sabe, mas até aí eu não sei como eu faria. Tipo, certeza que os jogadores não iam querer contar essas coisas, então ou eu ia ter que fazer isso ou eu ia ter penalizar os jogadores quando eles esquecessem de fazer - duas situações que eu preferiria evitar.
Sobre eu fazer por mim mesmo quando jogando, eu até tentei, mas me desanimo quando vejo que sou o único fazendo e sofrendo as consequências do equipamento finito. Então nunca dura muito, mas como nunca tive mestre que exigisse isso - nunca deu problema.
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